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Foto do escritorMauro Roberto Martins Junior

Como visitar a Nasa no Vale do Silício

Centro de inovação da Nasa no Vale do Silício, tem até réplica da Estação Espacial Internacional.



O que é o Nasa Ames Research Center


Localizado às margens da Highway 101, é um dos poucos lugares da Nasa onde o público tem livre acesso e pode ver artefatos icônicos da agência espacial norte americana.


Visita do presidente Obama em 2014

Para quem não sabe, a Nasa (National Aeronautics and Space Administration) é um órgão público militar americano e suas dependências são altamente protegidas.


O Ames Research Center é um dos 10 campos da Nasa e fica localizado no coração do Vale do Silício desde 1939, onde são realizadas diversas pesquisas de nível mundial sobre aeronáutica, tecnologia de exploração espacial e ciências ligadas à capacidades do centro.






O que tem de interessante para ver


O Ames Research Park é imenso e conta com várias instalações.


Porém, o público pode visitar apenas o NASA Ames Exploration Center, que é tipo um museu com exposições físicas, tais como um rocha lunar que é parte das amostras lunares devolvidas pela missão Apollo 15 em 1971, um meteorito e outras amostras geológicas, mas também exposições interativas, com filmes e outras mídias digitais.


Os visitantes podem apreciar artefatos históricos originais utilizados pela Nasa em sua história de exploração do espaço e também modelos e réplicas, tais como:


Pioneer e outros modelos de satélites: Alguns dos primeiros satélites de exploração do sistema solar foram as missões Pioneer, muitas das quais baseadas no Ames Research Center da NASA. A exposição apresenta modelos desses satélites históricos e também missões mais atuais em uma base rotativa.


Capsula Mercury Redstone

Cápsula Mercury Redstone: Antes da nossa primeira missão de voo espacial humano, a NASA testou várias cápsulas para garantir que certos recursos seriam viáveis ​​para voos espaciais. Isso incluiu designs de janelas e cápsulas em diversos conceitos diferentes. A Mercury-Redstone foi lançada em 1960 em um voo suborbital, atingiu uma altitude de 130,7 milhas.

 

Porta-Luvas lunar: Quando as rochas lunares e o solo retornavam da Lua, os cientistas precisavam tomar precauções extras para garantir que as amostras não fossem contaminadas durante os exames e que os seres humanos não fossem contaminados pelas amostras. O porta-luvas exposto é um dos muitos usados ​​no estudo das amostras quando retornavam das missões Apollo.

 

Modelo Pioneer 12: A Pioneer 12 foi uma das famosas missões Pioneer que iniciou a nossa exploração do sistema solar. O Pioneer 12, também conhecido como Pioneer Venus Orbiter, mapeou as nuvens, a atmosfera e a ionosfera de nossos vizinhos por 14 anos, de 1978 a 1992.


Modelo da Aeronave Sofia

Sofia: Um modelo da aeronave SOFIA, projetada para realizar observações de astronomia infravermelha na estratosfera.

 

Fotos do globo de Marte e os rastros marcianos: A Nasa aterra em Marte desde as missões Viking em 1976. Essas fotos apresentam imagens em tamanho natural de algumas das missões históricas ao Planeta Vermelho, incluindo Pathfinder / Sojourner, Spirit / Opportunity e Curiosity.


Teatro: Um teatro imersivo de alta resolução com uma tela de 6 metros de altura e 36 pés de largura. O teatro mostra filmes com imagens das explorações da NASA de Marte e dos planetas, e sobre as contribuições dos cientistas do Centro de Pesquisas Ames da NASA.


Módulo da Estação Espacial Internacional: o que mais me impressionou na visita ao ARP é o módulo da ISS, tanto na parte externa quanto interna, sendo possível visitar a parte interna:



Além de itens relacionados a missões espaciais, você também encontrará diversos produtos de uso cotidiano que você usa e nem imagina que foram criados com a ajuda de tecnologia da Nasa, como travesseiros, carros, escova de dentes e capacetes de ciclismo, por exemplo.


O papel do Ames Research no Vale do Silício


Muito embora o local já tenha sido utilizado desde a década de 30 por diversos órgãos de defesa dos Estados Unidos, bem como pela própria NASA em outros escopos, foi só em 1997 que surgiu a ideia de fazer diversas consultas públicas para entender as necessidades da indústria de alta tecnologia do Vale do Silício.


Foto de 1934, a NASA ainda nem existia!

Em 1998, foi apresentado então um plano de uso desse local com um conceito totalmente visionário, que combinava um campus de educação e desenvolvimento de uso compartilhado e de colaboração entre governo, indústria, academia e organizações sem fins lucrativos.


O NRP apoia a missão geral da NASA em três áreas: aumentar a liderança da NASA em pesquisas espaciais, facilitar o ensino em ciência e tecnologia e criar uma comunidade única de pesquisadores, estudantes e educadores.


A NASA entende que as novidades do futuro não vão emergir de uma forma isolada, mas sim da integração dos diferentes segmentos, cada um aproveitando o máximo do seu potencial:


• A NASA com foco nas pesquisas de alto risco e longo prazo;

• A indústria com a capacidade de reagir rapidamente e aplicar as novas tecnologias; e

• As universidades com sua experiência em educar e formar uma força de trabalho vibrante para o futuro.


O NRP tem muitas startups e cinco empresas que começaram no NRP com apenas propriedade intelectual e um plano, agora estão empregando milhares no Vale do Silício: Bloom Energy, Tibion, Apprion, Nanostellar e Benetech.


As principais universidades possuem instalações no NRP, incluindo a Universidade Carnegie Mellon, que já formou em mais de 700 estudantes de mestrado e doutorado, com todas as aulas realizadas no local.


A HP foi a primeira afiliada corporativa do Ames Research Park, criando um Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Bio-Info-Nano (BIN-RDI), com participação da Universidade da Califórnia em Santa Cruz.


Parceria entre Google e Nasa

Em 2005 o Google anunciou uma parceria de longo prazo com o ARP, sendo um dos projetos o Gigapan, uma plataforma robótica para criar, compartilhar e anotar imagens de gigapixels terrestres. Outro projeto busca integrar e melhorar os dados do Google para seus projetos Google Moon e Google Mars.


Em 4 de junho de 2008, o Google anunciou que alugou 42 acres (170.000 m 2 ) da NASA, no Moffett Field , para uso como espaço para escritórios e moradia de funcionário, facilitando a reunião de talentos em engenharia.


Dessa forma, trabalhando em colaboração com as mentes mais brilhantes do mundo no Ames Research Center, as empresas podem acessar e implementar tecnologias e inovações da NASA em suas linhas de produtos e / ou desenvolver tecnologias específicas para criar novos produtos. Formando uma aliança para alavancar recursos e expertise, tanto a NASA quanto as empresas colaborarão em algumas das tecnologias mais inteligentes, de alto desempenho e confiáveis do mundo.


Compras


Dentro do Ames Research Center há uma lojinha com diversos itens e lembranças oficiais da Nasa.


Alguns dos produtos da loja

Roupas, miniaturas de foguetes, comida de astronautas e adesivos são alguns dos produtos que os visitantes podem adquirir ao visitar o ARC.


A loja é bastante pequena, mas é possível achar muita coisa legal. Se você é fã da Nasa e sempre teve vontade de ostentar alguma lembrancinha da agência, não perca a oportunidade de visitar o ARC.




Informações úteis para visitação


Endereço: Moffett Blvd, Mountain View, CA 94035, EUA

Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10hs as 18hs.

Não abre em feriados nacionais e nos dias 5 de julho e 29 de novembro.






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